domingo, 12 de julho de 2009

Na disciplina "Seminário Integrador 1: ser professor no contexto atual" estou tendo a oportunidade de rever questões intrigantes quanto à prática pedagógica e possibilitando assim, a melhoria na minha prática em sala de aula.
Uma questão que sempre me deixa angustiada é a avaliação. Estamos no século XXI, repetindo os modelos tradicionais de processos avaliativos de décadas atrás e que já não cabem mais às questões complexas vividas pela sociedade atual. Diversas transformações ocorreram na nossa sociedade e não se pode continuar avaliando dentro dos moldes de um período que já passou.
A utilização de portfólios permite que a avaliação seja formativa e somativa ao mesmo tempo. Isto porque o professor pode analisar o processo de aprendizagem do aluno como também avaliar a qualidade do seu ensino, das suas ações e às respectivas reações de seu aluno, servindo assim como aprendizado para ele mesmo.
Os portfólios não se resumem a um arquivo de informações e trabalhos realizados pelos alunos , mas sim possibilitam uma análise reflexiva de todo o processo de aprendizagem. E este processo envolve inclusive as ações do professor. Portanto, se meu aluno não está aprendendo, não está respondendo às minhas expectativas, aos meus objetivos, poderá estar havendo alguma falha no meu procedimento, na minha ação (currículo, metodologia, objetivos, avaliação...). Assim, o portfólio possibilita uma avaliação para a aprendizagem, pois propõe uma análise reflexiva do professor de toda sua ação pedagógica, uma auto-avaliação sobre sua prática, bem como sua filosofia de ensino.
Desta forma, podemos acompanhar o progresso do aluno, comparando suas próprias produções (as últimas com as primeiras) a fim de que se perceba o avanço que ele obteve. Não se comparando mais tradicionalmente os alunos, pois como citou Fernando Hernandez :"nem todos aprendem da mesma maneira, nem todos tem o mesmo tipo de inteligência e todos são avaliados da mesma maneira".

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