O filme retrata uma realidade muito triste, injusta e desesperadora vivida desde cedo pelas crianças indianas que o protagonizam e onde a artista-professora Zana Briski tenta intervir através da arte da fotografia. Zana presenteia as crianças com câmeras fotográficas simples, pedindo-lhes que fotografassem o que lhes chamaria a atenção. As crianças com as câmeras em mãos, pareciam deixar sua realidade, tornando-se importantes, fortes e felizes. Após as saídas, Zana sentava com as crianças para relatassem suas experiências com as câmeras e também refletissem sobre as fotos tiradas (o que estava correto ou não, as técnicas...). Esta reflexão não resulta apenas em aprendizado, como também em uma forma de expressão e esperança de transformação do universo deprimente em que elas vivem. Suas fotografias fazem com que se enxergue o mundo através de seus olhares e também partilham de suas vivências. Além de desenvolverem a percepção imagética , de serem inseridos no universo artístico, de passarem por um processo de aprendizagem, conseguem através desta arte um caminho libertador.
No filme, percebo que não existem formas de ensinar a ter percepção, de se “ensinar a olhar”, mas sim de se sensibilizar. Passamos muitas vezes por uma pessoa ou por um determinado lugar e olhamos, mas não percebemos o que está acontecendo. Assistimos à televisão noticiando inúmeras tragédias, e que muitas vezes acabamos banalizando-as, pois simplesmente as vemos. Vivemos num momento de muita informação, muito informatizado, com um verdadeiro “bombardeio” de imagens, textos, informações. Mas a sensibilização está perdendo espaço neste contexto. E a sensibilização se consegue com reflexão, humanização, olhar além do que se vê, no primeiro momento, com questionamento (o que está acontecendo, por que, como, ...). Outro importante aspecto nesta aprendizagem demonstrada no filme é a contextualização.
E precisamos da reflexão de nosso contexto atual. E a educação tem um importante papel nesta reflexão a fim de se chegar na transformação de um mundo mais humano, mais justo, mais feliz.
No filme, percebo que não existem formas de ensinar a ter percepção, de se “ensinar a olhar”, mas sim de se sensibilizar. Passamos muitas vezes por uma pessoa ou por um determinado lugar e olhamos, mas não percebemos o que está acontecendo. Assistimos à televisão noticiando inúmeras tragédias, e que muitas vezes acabamos banalizando-as, pois simplesmente as vemos. Vivemos num momento de muita informação, muito informatizado, com um verdadeiro “bombardeio” de imagens, textos, informações. Mas a sensibilização está perdendo espaço neste contexto. E a sensibilização se consegue com reflexão, humanização, olhar além do que se vê, no primeiro momento, com questionamento (o que está acontecendo, por que, como, ...). Outro importante aspecto nesta aprendizagem demonstrada no filme é a contextualização.
E precisamos da reflexão de nosso contexto atual. E a educação tem um importante papel nesta reflexão a fim de se chegar na transformação de um mundo mais humano, mais justo, mais feliz.
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