terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Arte e Tecnologia Digital I


Nesta disciplina realizei trabalhos com o programa Gimp, como o gif animado. Clique no desenho para ver os movimentos!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


Visita à exposição do MARGS "Ano da França no Brasil" (setembro/2009).

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mãos de mães































Na disciplina de Sistemas de Representação tive a oportunidade de conhecer e aprender muito sobre programas de edição de imagens como Picasa, Paint e Gimp. Estas fotografias fazem parte da atividade "Ensaio fotográfico", cujo tema foi "Mãos de Mães". Fotografei algumas mães que conheço e que realizam trabalhos maravilhosos com suas mãos, além de, é claro, serem maravilhosas mães...





terça-feira, 17 de novembro de 2009

Alguns dos meus trabalhos...

Atelier da UCS - Campus 8






Trabalhos realizados nas disciplinas Arte e Processo e Arte e Tecnologia Digital I

Visita à 7a Bienal do Mercosul




Obras analisadas para mapa conceitual




"Operários" (1933), de Tarsila do Amaral e "A criação de Adão" (1511), de Michelangelo.
Fonte das imagens: www.wikipedia.org.br

Artes Visuais na Educação Infantil




O Ensino da Arte na Educação Infantil é de muita importância, pois nesta fase o mundo é cheio de significados, de descobertas, de idéias que precisam ser desenvolvidas a fim de auxiliarem no processo de aprendizagem. É nesta fase em que a criança faz largo uso de suas percepções e de sua imaginação, as quais auxiliam-na na compreensão nas demais áreas do conhecimento. A sensibilidade, a estética, a crítica, a criatividade, a estimulação que a Arte nesta fase da infância , proporcionam uma rica oportunidade de desenvolvimento cognitivo, cultural e emocional.
E a função do profissional em arte na educação não é simplesmente ministrar aulas fragmentadas de arte, mas, sobretudo de organizar um espaço de cultura que possibilite a ampliação das expressões e das linguagens da criança. No que este espaço contribui? “Ajuda que os professores compreendam como as crianças inventam veículos autônomos de liberdade expressiva, de liberdade cognitiva, de liberdade simbólica e vias de comunicação”. (VECCHI: 1999, 129)
"A linguagem da arte na educação infantil tem um papel fundamental, envolvendo os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Até bem pouco tempo o aspecto cognitivo não era considerado na a educação infantil e esta não estava integrada na educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96 veio garantir este espaço à educação infantil, bem como o da arte neste contexto."Fonte: www.artenaescola.org.br)
Fonte das imagens: www.scipione.com.br, www.portinari.org.br

domingo, 15 de novembro de 2009

Desenhos animados





Sou fascinada pelo universo infantil e toda a arte que envolve o mesmo (a literatura, a música, o desenho...). E como não podia deixar de ser, os desenhos animados também me encantam. Até hoje adoro assisti-los e colecionar suas imagens. Também aprecio muito a "brincadeira" que muitos artistas fazem em misturar os personagens de desenhos animados com personagens da vida real ou de obras importantes (filmes, telas,...). Na verdade acabam fazendo uma paródia destas obras. Vou demostrar com algumas imagens que selecionei: a personagem de gibis e desenhos animados "Mônica" de Mauricio de Souza inserida na obra de Leonardo da Vinci, "Monalisa"; os personagens da Vila Sésamo (Sesame Street), criação da Children's Television Workshop de Nova Iorque, Estados Unidos, os quais foram inseridos na obra "Última Ceia" de Leonardo da Vinci e no cartaz do filme "Os embalos de sábado à noite" (imitando o personagem do ator John Travolta) e os personagens do desenho animado "Os Simpons" criados por Matt Groening na famosa capa de um disco dos Beatles.
Fonte das imagens: http://blitz.aeiou.pt (Simpons), www.goofspot.com e multiverso.net (Vila Sésamo) e www.monica.com.br (Turma da Mônica).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Grupo de estudos


Formamos inicialmente aos sábados pela manhã, na Cidade Universitária da UCS, um grupo de estudos com algumas colegas e as tutoras Greice e Simone. Mas devido à recuperação das aulas (gripe A), nosso grupo de estudos passou a ser nas quartas-feiras vespertino e noite, no Campus 8 da UCS. Os encontros estão sendo muito proveitosos e de muito aprendizado.

Turma de Artes Visuais-UCS/UFRGS - Regesd (Polo Caxias)


Turma reunida em dia de avaliação (numa gelada manhã de inverno no Campus 8 - UCS).
Estou na segunda etapa do curso de Artes Visuais (Regesd). As disciplinas que estou cursando nesta etapa são: Instrumentalização para acesso à informação, Arte e Processo, Arte e Tecnologia Digital I, História e Organização da Educação Brasileira e Seminário Integrador 2: Ser professor de Artes Visuais, Fundamentos de Arte I e Teoria do Conhecimento e Epistemologia.

sábado, 29 de agosto de 2009

Filosofia da Educação

Na disciplina de Filosofia da Educação foram realizadas diversas leituras acerca do papel da Filosofia, da Educação e da Filosofia da Educação. Tivemos vários momentos de reflexão e discussão nos foruns da disciplinas, o que foi muito proveitoso e questionador. Dentre minhas colocações, destaco a seguinte sobre os pressupostos éticos da educação:
"...recebemos alunos sem a noção de valores básicos para a boa convivência em grupo, que na família a formação de valores, de princípios não está acontecendo, então se espera que na escola se dê esta formação. E até mesmo entre colegas, princípios mínimos de uma boa convivência, de respeito ao outro, muitas vezes não acontece (um simples exemplo: muitas vezes entrei na sala de professores, cumprimentei-os e ninguém me respondeu...).
Não existe, para mim, uma receita pronta para se trabalhar a ética. Mas acredito que a reflexão sobre nossos atos pode ser um começo. Em sala de aula, gosto muito de refletir com meus alunos (de 7 a 8 anos) sobre seus atos em situações de desentendimentos, brigas, violência. A conversa, o parar para pensar no que aconteceu, no estamos vendo e lendo na mídia, o que acontece aqui e no outro lado do mundo,... Refletir, percerber como é bom se dar bem, ter amigos, fazer o bem, ajudar o outro,... Insistir...
Com nossos colegas, professores, acredito que o caminho é o mesmo, reflexão sobre nossos atos, nossa convivência, nosso futuro (que mundo queremos?). E a educação formal deve tomar este rumo desde cedo, os princípios éticos e a reflexão devem estar presentes das séries iniciais à formação acadêmica, sem se esquecer na formação de professores.
É preciso mudança de pensamento, de atitude, pois é preciso um mundo melhor para todos, onde "todos possam exercer sua cidadania na plenitude" (Kuaiava).

domingo, 23 de agosto de 2009

Seminário Integrador 1 "Ser Professor no Contexto Atual

A disciplina Seminário Integrador 1 Ser-professor no contexto atual proporcionou-me muita reflexão acerca de minha prática docente. Retomando leituras da LDBN, Plano Nacional de Educação, teorias pedagógicas, apresentando reflexões e ideias atuais sobre o processo educacional, foi proporcionado um "repensar do ser-professor" hoje.
Estamos vivenciando um processo de muita informação, num mundo muito informatizado, de muitas mudanças na humanidade. A prática pedagógica precisa ser pensada de forma a acompanhar toda esta transformação. E precisei repensar em muitos momentos a minha prática pedagógica.
Na primeira atividade desta disciplina acessei o Portal do MEC (o qual antes nunca havia acessado). Então, fiz a seguinte colocação no forum:


Olá, pessoal! Acessei o Portal do MEC por diversas vezes e o que mais me chamou atenção no momento foi este assunto que está nos angustiando muito: a IINCLUSÃO. Neste ano, na minha turma de terceiro ano do Ensino Fundamental, tenho dois alunos com necessidades especiais. E também tenho os mesmos sentimentos destacados por vários colegas neste tópico do fórum. Muitas vezes me senti impotente, incapaz e sem esperança. Mesmo sabendo que não estou sozinha, pois eles são atendidos também pela Sala de Recursos, aulas de reforço e pelo projeto Vinculação (com atendimentos psicológico, fonoaudiológico, psico-pedagógico e psicomotor).
Mas, aos poucos fui percebendo como tem sido importante para estes dois alunos estarem naquela turma. Os demais colegas perceberam suas dificuldades e limitações e uniram-se para ajudá-los e adoram fazer isto. Hoje, percebo a grandeza da palavra INCLUSÃO.
Historicamente, a escola brasileira excluiu indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores dela. A educação especial, então se organizou de forma separada em instituições, escolas e classes especiais.
Esta idéia de "políticas especiais" para atender alunos com deficiências permanece até a Constituição Federal de 1988 que tem como um dos objetivos fundamentais "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação" (art.3o inciso IV). Define, então no artigo 205 "a educação como um direito garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho". No artigo 206, inciso I, estabelece a "igualdade de condições de acesso e permanência na escola", sendo um dos princípios para o ensino e, garante "como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino" (art.208). Este vai ser o ponto de partida para chegar ao que se tem hoje na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
E eu me INCLUO nesta política na inquietação, na busca, na formação e na esperança de uma conquista de avanços neste grande desafio chamado INCLUSÃO.

A segunda atividade foi refente à LDBN e o Plano Nacional de Educação, a qual proporcionou uma reflexão destes documentos acerca do Ensino de Arte:

Complementando o que os colegas citam a respeito da obrigatoriedade do Ensino de Arte presente na LDB artigo26 § 2°, acredito que a grande barreira na mudança da visão desta disciplina esteja na sua história. Antes da LDB, o Ensino de Arte que era chamado de Educação Artística, muitas vezes era dividido em Desenho, Música ou Trabalhos Manuais, não era obrigatória, não reprovava e não tinha a devida importância no processo de aprendizagem. Historicamente foi pensado assim, inclusive por profissionais desta área do conhecimento. Em minha escola, esta visão ainda não foi superada, porém está sendo muito questionada. O Ensino de Arte contribui muito no desenvolvimento de várias habilidades, da linguagem e da expessão desde a educação infantil. Portanto é de grande importância em todos os níveis. O que me conforta é que já existem questionamentos, então se está em processo de mudança.

A terceira atividade desta disciplina foi outra grande novidade para mim: trabalhar no Artpad. Além de leitura e reflexão sobre a prática docente, tive a possibilidade de descobrir recursos que antes não tinha acesso ou que tinha muitas dúvidas e receios em conhecê-los. O resultado desta minha "descoberta" encontra-se em http://artpad.art.com/?klcwob16i9yw.

Destaco a leitura dos textos de Dionéia Hypolitto, Maria Benigna Villas Boas e Fernando Hernandez, os quais tratam sobre a utilização de portfolios como recurso de avaliação. A elaboração de portfolios possibilita ao professor o acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno, bem como da sua prática pedagógica (o que está dando certo ou não no seu procedimento). Então, possibilita tanto a avaliação aluno, e uma auto-avaliação do professor.


Após muita leitura, reflexão, acesso a recursos antes desconhecidos por mim, também tive a oportunidade de discussão, troca de ideias e informação entre colegas. Estas trocas me proporcionaram conhecer diversos blog de educação, arte e cultura e a criação de meu portfolio blog :
http://proandreabertassi.blogspot.com/

Assisti ao video "Você sabia?" e após realizei com um grupo de colegas a reflexão sobre o mesmo:

O grupo concluiu que o avanço tecnológico está acontecendo de forma vertiginosa e isto assusta muito a nossa geração (imigrantes na tecnologia). Nós, particularmente, não conseguimos acompanhar todo este processo, estamos sempre defasados, principalmente na escola. Nós somos educadoras e estamos limitadas por este bombardeio de tecnologias, não conseguindo por muitas vezes despertar o interesse nos alunos (nativos na tecnologia). Para nossos alunos, o mundo "lá fora" oferece mais recursos interessantes que o quadro, o giz e o papel. Com isso, para eles as aulas acabam ficando enfadonhas. Até a leitura está em defasagem, pois as imagens falam por elas próprias. Pensamos que o professor deve estar em constante busca para tentar acompanhar este processo de evolução a fim de resgatar o interesse. Mas nem sempre nas escolas existem recursos necessários para este avanço. E quando existe, ficamos sem saber como aplicá-lo. O vídeo nos remete a atual realidade e não podemos fugir disso. O que temos a fazer é ter persistência para nos enquadrarmos neste processo.

domingo, 9 de agosto de 2009

Reflexão sobre os filmes

Gostei muito dos filmes que citei anteriormente, os quais me possibilitaram inclusive a reflexão sobre a minha prática pedagógica. A sétima arte além de ser prazerosa, pode nos mostrar, sensibilizar, nos ensinar muito.
Em "Nascidos em bordéis", fiquei perplexa diante da realidade dilacerante, mas percebi a grandeza da educação.
"Leões e cordeiros" , é um filme político, mas que deixa a clara a tarefa da educação que além de social e cultural é também política.
Reflexão sobre o filme “Leões e cordeiros”:
Este filme retrata a grande dificuldade do professor em reforçar determinados valores na sua prática educativa numa sociedade tão perdida destes mesmos valores (uma dicotomia). O professor de Ciência Política tenta estimular um aluno que tem muito bom desempenho, mas que é desinteressado por suas aulas por não acreditar mais na política. O diálogo de uma hora entre o professor e o aluno aborda o fazer a diferença, fazer algo de importante na sua vida, fazer a sua parte no seu mundo, transformá-lo.
No filme, o professor comenta que “professores são vendedores de seus alunos para eles mesmos”. A tarefa do educador é de preparar o educando para a sua vida. E que ele, na sua vida busque, critique, se desacomode, transforme a sua realidade.
O conhecimento é um caminho para se chegar aos direitos, à satisfação de necessidades, aos sonhos. Com o conhecimento, se pode chegar à crítica (Por que isto está acontecendo? É correto o que está acontecendo? O que podemos fazer diante disto? ...). Com o conhecimento podemos nos desacomodar, não dando mais as costas às notícias, não mais as banalizando. Com o conhecimento, podemos ajudar a construir uma sociedade consciente, crítica e justa.
Mesmo que o conhecimento tenha caído em descrédito, que a corrupção tenha invadido diariamente nossas notícias, é preciso insistir e tentar resgatar a importância da educação na construção de uma sociedade melhor. Esta é uma grande e nobre tarefa do professor no contexto atual.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Reflexão sobre o filme ”Nascidos em bordéis”:
O filme retrata uma realidade muito triste, injusta e desesperadora vivida desde cedo pelas crianças indianas que o protagonizam e onde a artista-professora Zana Briski tenta intervir através da arte da fotografia. Zana presenteia as crianças com câmeras fotográficas simples, pedindo-lhes que fotografassem o que lhes chamaria a atenção. As crianças com as câmeras em mãos, pareciam deixar sua realidade, tornando-se importantes, fortes e felizes. Após as saídas, Zana sentava com as crianças para relatassem suas experiências com as câmeras e também refletissem sobre as fotos tiradas (o que estava correto ou não, as técnicas...). Esta reflexão não resulta apenas em aprendizado, como também em uma forma de expressão e esperança de transformação do universo deprimente em que elas vivem. Suas fotografias fazem com que se enxergue o mundo através de seus olhares e também partilham de suas vivências. Além de desenvolverem a percepção imagética , de serem inseridos no universo artístico, de passarem por um processo de aprendizagem, conseguem através desta arte um caminho libertador.
No filme, percebo que não existem formas de ensinar a ter percepção, de se “ensinar a olhar”, mas sim de se sensibilizar. Passamos muitas vezes por uma pessoa ou por um determinado lugar e olhamos, mas não percebemos o que está acontecendo. Assistimos à televisão noticiando inúmeras tragédias, e que muitas vezes acabamos banalizando-as, pois simplesmente as vemos. Vivemos num momento de muita informação, muito informatizado, com um verdadeiro “bombardeio” de imagens, textos, informações. Mas a sensibilização está perdendo espaço neste contexto. E a sensibilização se consegue com reflexão, humanização, olhar além do que se vê, no primeiro momento, com questionamento (o que está acontecendo, por que, como, ...). Outro importante aspecto nesta aprendizagem demonstrada no filme é a contextualização.
E precisamos da reflexão de nosso contexto atual. E a educação tem um importante papel nesta reflexão a fim de se chegar na transformação de um mundo mais humano, mais justo, mais feliz.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Constituição/Formação do "Ser Professor"

Cinco idéias fundamentais para contribuir na constiuição/formação do "ser professor":
- "O conhecimento não se transfere, se constrói". (Paulo Freire): não se pode pensar no ato de educar como sendo uma transmissão de conhecimentos. Já existe um mundo e a educação pode ser um caminho que possibilita a sua transformação.
- "O ensino fragmentado não favorece a aprendizagem, pois o mundo não é fragmentado". (Edgard Morin): o currículo deve ser pensado de forma contextualizada com a realidade do educando e interdisciplinar a fim de possibilitar as relações entre as áreas do conhecimento.
- "Ser professor é ser pesquisador". (Tania Marques): é preciso fazer questionamentos a respeito de nossa prática pedagógica (O que ensinar?, Para que ensinar?, Por que ensinar?, Como ensinar algo?, Qual a relação do que vou ensinar com a vida do aluno?,...). Reflexões, investigações em torno da prática possibilitam um aprendizado com significado e acessibilidade ao aluno.
- "O professor precisa saber lidar com a heterogeneidade". (Phillippe Perrenoud): as pessoas não são iguais, não pensam da mesma forma, não aprendem do mesmo jeito. Cada um tem o seu "tempo", o seu processo de aprendizagem e o professor precisa fazer esta análise na sua prática.
As idéias acima destacadas precisam permear a prática pedagógica. É preciso a busca constante do que realmente quero com minha prática, da sua finalidade. E que esta finalidade tenha um significado na vida do meu aluno. Quando penso num tema para ser trabalhado na área de Artes, por exemplo, preciso fazer as reflexões: o que o aluno já conhece a respeito deste tema, em quais as relações que posso fazer acerca deste tema com o contexto do aluno, em quais as relações deste tema na área de Artes com as demais áreas do conhecimento. É preciso pensar no conhecimento como um "significar" , que ultrapasse " o simplesmente mais uma coisa que aprendi". O conhecimento pode e deve ser "abrir caminhos", "libertar", poder "transformar". O conhecimento pode "construir um mundo melhor". Nossa prática pode querer possibilitar esta mudança.

domingo, 19 de julho de 2009

Ser professor no contexto atual:
Assisti a dois vídeos com comentários da professora Maria Helena Wagner Rossi sobre alguns teóricos da educação, então concluí que ser professor no contexto atual implica num grande desafio... No desafio de ser pesquisador; de ser reflexivo sobre sua prática; de saber lidar com a heterogeneidade; de saber despertar o interesse do aluno; de proporcionar significado ao aprendizado, contextualizando o conhecimento; de estimular a reflexão, a criticidade, a superação do senso comum, da consciência ingênua, a transformação; de buscar a atualização... É ter muita responsabilidade e muita desacomodação também...
Faço uma ressalva na busca da atualização, a qual deve ser contínua. A formação não pode terminar na conclusão de um curso de licenciatura. E a esta questão Nóvoa comenta que a formação continuada pode se dar na própria escola, na discussão entre os pares, nas reflexões sobre suas práticas.

domingo, 12 de julho de 2009

Falando nisso...
Depois de ler o material sobre a utilização de portfólios e de escrever meu texto, me veio uma lembrança da minha vida escolar. Eu devia ter meus nove anos e estava aprendendo na escola a divisão por dois dígitos no dividendo. E não estava entendendo, aprendendo. Chorava, não conseguia resolver nenhum cálculo(hoje sei que eu estava na fase operatório-concreta e que meus professores não utilizavam nenhum material concreto...). Mas um dia, uma vizinha que era professora me deu uma porção de livros didáticos que não queria mais. Lendo alguns, vi um que por milagre me ajudou: mostrava todo o processo da divisão, a forma concreta ( o que era divisão) e o método "longo" para se chegar ao método "breve". Compreendi o processo e aprendi a dividir sozinha, na busca da superação e me senti realizada(poderia ter ficado traumatizada). Compreendi então que minha professora partia do método breve, concluindo que todos os alunos conseguiriam acompanhar. Hoje, gostaria de encontrá-la e de repetir as palavras de Fernando Hernandez:"nem todos aprendem da mesma maneira, nem todos tem o mesmo tipo de inteligência". E é preciso sempre pensar e refletir sobre isto para então por em prática a sua ação pedagógica.
Na disciplina "Seminário Integrador 1: ser professor no contexto atual" estou tendo a oportunidade de rever questões intrigantes quanto à prática pedagógica e possibilitando assim, a melhoria na minha prática em sala de aula.
Uma questão que sempre me deixa angustiada é a avaliação. Estamos no século XXI, repetindo os modelos tradicionais de processos avaliativos de décadas atrás e que já não cabem mais às questões complexas vividas pela sociedade atual. Diversas transformações ocorreram na nossa sociedade e não se pode continuar avaliando dentro dos moldes de um período que já passou.
A utilização de portfólios permite que a avaliação seja formativa e somativa ao mesmo tempo. Isto porque o professor pode analisar o processo de aprendizagem do aluno como também avaliar a qualidade do seu ensino, das suas ações e às respectivas reações de seu aluno, servindo assim como aprendizado para ele mesmo.
Os portfólios não se resumem a um arquivo de informações e trabalhos realizados pelos alunos , mas sim possibilitam uma análise reflexiva de todo o processo de aprendizagem. E este processo envolve inclusive as ações do professor. Portanto, se meu aluno não está aprendendo, não está respondendo às minhas expectativas, aos meus objetivos, poderá estar havendo alguma falha no meu procedimento, na minha ação (currículo, metodologia, objetivos, avaliação...). Assim, o portfólio possibilita uma avaliação para a aprendizagem, pois propõe uma análise reflexiva do professor de toda sua ação pedagógica, uma auto-avaliação sobre sua prática, bem como sua filosofia de ensino.
Desta forma, podemos acompanhar o progresso do aluno, comparando suas próprias produções (as últimas com as primeiras) a fim de que se perceba o avanço que ele obteve. Não se comparando mais tradicionalmente os alunos, pois como citou Fernando Hernandez :"nem todos aprendem da mesma maneira, nem todos tem o mesmo tipo de inteligência e todos são avaliados da mesma maneira".

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apresentação

Este é meu portfólio-blog onde irei registrar a minha caminhada no curso de Artes Visuais da Regesd. Estou realizando o sonho de cursar Artes, mas de uma forma que eu não esperava: virtualmente. Não esperava que fosse desta forma porque até então eu não tinha muito conhecimento na área da informática (digamos que eu conhecesse o mínimo do mínimo...) . Mas aqui estou, com muita vontade, curiosidade, paciência, persistência, ansiedade e desespero às vezes...
O título de meu blog resume o que penso: a arte está por tudo... Está na natureza, nas pessoas, nas ruas, nas casas, na música, nos livros, na dança, ...