Avaliar a fim de promover aprendizagens significativas. Partindo dessa concepção, é importante definir a avaliação de forma a propiciar situações individualizadas de evolução, de desenvolvimento, de superação, de estímulo à exposição de suas ideias, de discussão sobre determinado assunto de forma mais ampla. Avalia-se para cuidar que o aluno aprenda e para promover melhores oportunidades de aprendizagem. Enfim, para que sua aprendizagem tenha significado.
Avaliar no Ensino da Arte, dentro da Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa, se propõe uma reflexão e uma tomada de consciência dos sujeitos envolvidos - educador e aluno – no que se refere ao fazer artístico, que possam ser contemplados e percebidos os processos vivenciados pelo aluno no que se refere as propostas trabalhadas, a exploração dos suportes, os avanços na produção de desenho e a reelaboração e exploração de novas configurações, o uso de materiais, a exploração dos elementos da linguagem visual, o reconhecer a ampliação dos processos de correlação artísticas e estéticas; e possibilitando também a ampliação na forma de conhecer e perceber sua própria produção e a produção do outro; o desenvolvimento estético na leitura de imagens e na leitura crítica de imagens do cotidiano.
O educador precisa desenvolver estratégias pelas quais possa acompanhar e participar ativamente desse processo, sugerindo também novos direcionamentos para o mesmo. É preciso também, através da avaliação, o repensar a sua prática. Segundo Paulo Freire “é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”.
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