Realizei o trabalho sobre "Tendências pedagógicas e o ensino de artes - panorama histórico" abordando a "ESCOLA TRADICIONAL"
“ O adulto, detentor do saber, incutiria na criança conhecimentos e valores morais aceitáveis socialmente."Ferraz e Fusari (1993, p. 23)
“A escola tradicional reproduz modelos, não estimula a participação dos estudantes e da comunidade, define o professor como o centro das atividades e propostas, firma previamente os conteúdos a serem ensinados e despreza o conhecimento de mundo dos educandos.” (http://www.planetaeducacao.com.br/)
O ensino de Arte na pedagogia tradicional:
Inicia-se no século XIX e se estende para o século XX.
Valorizava a transmissão do conteúdo de forma reprodutivista preocupando-se, sobretudo, com o produto do trabalho escolar.
Esse produto demonstrava o quanto o aluno aprendeu do “fazer técnico e científico” dos conteúdos abordados.
Os conteúdos são verdades absolutas, dissociadas da vivência dos alunos e de sua realidade social.
A metodologia aplicada nas aulas de desenho na escola tradicional, é feita através de exercícios propostos pelo professor, com
reproduções de modelos, exclusivamente voltados para o aprimoramento do desenho e da destreza motora, percepção visual e arte pautada pela concepção estética do belo.
O aluno é o receptor passivo, inserido em um mundo que irá conhecer pelo repasse de informações.
A avaliação é centrada no produto do trabalho.
“Na arte: mimética, cópias, modelos externos, fazer técnica e científico, conteúdo reprodutivista, mantém a divisão social existente, canto orfeônico, trabalhos manuais.” (http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0145.html)
Ao refletir sobre a pedagogia tradicional, percebe-se que ela continua forte e persistente na grande maioria das escolas e universidades.Na questão do ensino e da aprendizagem da arte, esta continua restringindo-se à cópia e à repetição de modelos propostos pelo professor, com o objetivo de desenvolver a coordenação motora e a percepção visual do aluno, que se exercita ao copiar fielmente, o mais completo possível, do modelo original. Essa concepção está presente na maioria dos cursos de arte espalhados pelo País, bem como nas escolas, pode – se ver muitas aulas dessa forma.
Ainda temos aulas que parecem repetir os passos das aulas tradicionais:
• “Recordação da aula anterior ou preparação para aula do momento
• Apresentação de novos conhecimentos, principalmente através de aulas expositivas,
• Assimilação do novo conhecimento por parte do aluno por meio de comparações,
• Generalização e identificação dos conhecimentos por meio de exercícios,
• Aplicação dos novos conhecimentos em diferentes situações, atribuindo para isso , “ lições de casa” com exercícios de fixação e memorização.” (Fuzari e Ferraz, 2001, p. 27)
• O ideal é aplicar os pontos positivos de cada método, ou seja, um cenário no qual o professor conhece e domina o conteúdo a ser ministrado e os alunos utilizam o senso crítico. Neste processo de ensino e aprendizagem , a participação ativa do professor e do aluno é fundamental para se alcançar os objetivos. Claro que não somente por meio de comparações, mas com reflexões para formação da cidadania, relacionando passado e presente, ampliando a formação cultural e não esquecendo as concepções de mundo e de sociedade que queremos vivenciar e construir com os alunos.
• Ainda encontra-se muita resistência por parte de alguns professores que não conseguem superar a influência da pedagogia tradicional recebida durante sua formação acadêmica, mostrando insegurança para introduzir as tendências contemporâneas.
Referências bibliográficas:
• ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre, mediação, 2009.
• FUSARI , Maria Felisminda de Rezende e FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo. Arte na educação escolar. São Paulo. Cortez, 2001.
• Fontes:
• http://www.gearte.ufrgs.br/producoes/producao_gilvania07.pdf
• http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/conhecer-cultura-soltar-imaginacao-427722.shtml
• http://www.arteducacao.pro.br/Artigos/educativa.htm
• http://www.artenaescola.org.br/pesquise_artigos_texto.php?id_m=23php?id_m=23
• http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0145.html
terça-feira, 5 de julho de 2011
Discussão sobre a problemática de educar para a compreensão da arte contemporânea
Uma tarefa um tanto quanto difícil: educar para a compreensão da arte. Uma tarefa que exige o rompimento com os moldes tradicionais nos quais fomos educados e os quais fazem parte da história da nossa cultura, hábitos e valores. Uma tarefa que nos remete a propor questionamento, problematização, instigação em nossos alunos.
28/04/2011
28/04/2011
A área de Artes Visuais nos PCNs:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a área de artes são um instrumento importante para o trabalho de planejamento e organização curricular.Nesta semana revisaremos alguns aspectos apontados por este documento que podem nos auxiliar a embasar nossas ações docentes com bastante propriedade.
O seguinte trecho da PCN de Arte resume a grande problemática no ensino desta área: "...A questão central do ensino de Arte no Brasil diz respeito a um enorme descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que é dificultado pela fragilidade de sua formação, pela pequena quantidade de livros editados sobre o assunto, sem falar nas inúmeras visões preconcebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície, que visa as comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar." Mas os PCNs formam um importante documento que pode nortear os educadores de forma a apresentar a contribuição da área de Arte para a construção do conhecimento, a mudança de comportamento, a problematização, a reflexão e a formação da cidadania. 22/04/2011
O seguinte trecho da PCN de Arte resume a grande problemática no ensino desta área: "...A questão central do ensino de Arte no Brasil diz respeito a um enorme descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que é dificultado pela fragilidade de sua formação, pela pequena quantidade de livros editados sobre o assunto, sem falar nas inúmeras visões preconcebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície, que visa as comemorações de datas cívicas e enfeitar o cotidiano escolar." Mas os PCNs formam um importante documento que pode nortear os educadores de forma a apresentar a contribuição da área de Arte para a construção do conhecimento, a mudança de comportamento, a problematização, a reflexão e a formação da cidadania. 22/04/2011
Relato de uma professora de Artes Visuais...
Escolhi o relato da professora Silvia Trentin que desenvolveu um projeto no ateliê Contrastes Artes, na cidade de Não-me-Toque/RS. O seu projeto foi desenvolvido com alunos do Ensino Fundamental e Médio da rede pública e privada. O projeto denominado "Arte no trânsito e para o trânsito" teve a intenção de chamar a atenção para um questionamento e reflexão sobre uma problemática vivenciada atualmente por todos os cidadãos (a violência no trânsito) através da linguagem artística.
Após os alunos escolherem obras artísticas famosas , fizeram então, uma releitura das mesmas "inserindo-as" na problematização do tema "Educação no trânsito". As produções foram realizadas com lápis de cor, giz pastel em folhas tamanho A3. Então foram ampliadas (em tamanho 100x60cm), plastificadas e colocadas em diversas vias da movimentadas da cidade.
Considerei este relato porque o tema é de grande importância para todos (alunos,pais e professores), pedestres ou motoristas, pois vivenciamos diariamente, seja em nossas cidades, seja em telejornais o aumento do número de veículos e consequentemente de acidentes, a falta de respeito e de educação no trânsito. A escola pode ter um alcance no questionamento, na reflexão e na mudança de comportamento dos alunos com relação a este grande problema sofrido por toda a sociedade. Pode atingir pais e da forma como os trabalhos foram expostos, a comunidade. E outro ponto relevante do projeto foi de incluir a Arte na proposta, pois trata-se de uma outra forma de linguagem, mas que é universal, pode ser traduzida por todos.
Após os alunos escolherem obras artísticas famosas , fizeram então, uma releitura das mesmas "inserindo-as" na problematização do tema "Educação no trânsito". As produções foram realizadas com lápis de cor, giz pastel em folhas tamanho A3. Então foram ampliadas (em tamanho 100x60cm), plastificadas e colocadas em diversas vias da movimentadas da cidade.
Considerei este relato porque o tema é de grande importância para todos (alunos,pais e professores), pedestres ou motoristas, pois vivenciamos diariamente, seja em nossas cidades, seja em telejornais o aumento do número de veículos e consequentemente de acidentes, a falta de respeito e de educação no trânsito. A escola pode ter um alcance no questionamento, na reflexão e na mudança de comportamento dos alunos com relação a este grande problema sofrido por toda a sociedade. Pode atingir pais e da forma como os trabalhos foram expostos, a comunidade. E outro ponto relevante do projeto foi de incluir a Arte na proposta, pois trata-se de uma outra forma de linguagem, mas que é universal, pode ser traduzida por todos.
Minha experiência em Artes Visuais como aluna...
Infelizmente a minha experiência na aprendizagem na área de Artes Visuais como aluna não foi relevante. Nas primeiras séries do Ensino Fundamental as aulas resumiam-se em pintura de trabalhos mimeografados e desenhos livres e nas séries finais, em representações de objetos ou de locais; trabalhos utilizando formas geométricas; ...
No Ensino Médio, no qual cursei o Magistério, tive aulas de Artes apenas no primeiro ano. Mas neste período, as aulas tiveram mais significado em minha aprendizagem. Uma aula em que aprendi muito e que apreciei foi a de Origami. Lembro que a professora de Artes buscou uma "ligação" com as aulas de Geografia, nas quais estávamos estudando sobre o Japão. Vimos a história desta arte secular e através dela um pouco da cultura japonesa, incluindo alguns tópicos de matemática. Após toda esta apresentação, fomos à prática do origami e representamos diversos animais e objetos. Até hoje gosto muito e aplico esta técnica com meus alunos (apesar de dar muito trabalho, pois é preciso paciência, muita atenção e concentração ao realizá-la).
domingo, 25 de abril de 2010
PROLG3D-ANDANTES
Meus ANDANTES tiveram inspirações diferentes: um foi baseado num símbolo presente na obra "Righe di segni" de Wassily Kandinsky, o segundo apresenta um grande ponto de interrogação que é a nossa vida (não sabemos como ela vai terminar) e o último foi trabalhado com peças de jogos (que também se remete à nossa vida, onde peças de jogos-acontecimentos, se encaixam ou às vezes não conseguem ter ligação nenhuma...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
PROLG3D-PAISAGEM URBANA









Eu e as minhas colegas Marizete e Jane, juntamente com nossos respectivos alunos do 2o, 3o e 5o ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito Luciano Corsetti realizamos a proposta do trabalho "Paisagem Urbana" no Parque do Bairro Kayser, o qual se localiza há duas quadras da escola. Na ida até o parque houve a coleta do material para realizarmos o trabalho. Nossos alunos coletaram pedras, folhas e flores e ao chegarmos no parque, realizamos a "escultura". Os alunos ficaram eufóricos e adoraram a proposta. E as pessoas que circulavam pelo parque e até mesmo os vizinhos foram verificar de perto o que estava acontecendo.
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